Adele Brandon
Tomei um susto com a porta da sala sendo aberta de forma abrupta. Encarei o estado do meu filho mais velho, Robert. A Blusa estava suja e manchada de vermelho que eu esperava profundamente que não fosse sangue, o rosto tinha um hematoma grande no olho como se ele tivesse sido socado com força naquela região. Ele andava em tropeços se colocando dentro do meu quarto.
—Querido. —Levantei as pressas da cama e fui até ele, constatando o fedor de bebida. —Você bebeu? —Perguntei sabendo que bebida naquele momento era uma péssima opção, mas que servia pra pelo menos distraí-lo da dor. Assim que sai da cirurgia e fui informada pelo meu marido, Oliver, o que tinha acontecido e depois do choque inicial eu tinha ido procurar ele em todos os lugares possíveis, mas eu não consegui encontrar em lugar nenhum então apenas fiz como meu marido aconselhou e o deixei em paz sabendo que no momento certo ele iria aparecer. Obvio que era difícil apenas ignorar, mas eu apenas respeitei. Eu não imaginei que ele iria invadir meu quarto às duas e meia da madrugada completamente bêbado.
—Você vai me odiar? —Ele perguntou com os olhos cheios de lágrimas. —Por que eu estou me odiando agora? —Ele começou a chorar em prantos.
—O que aconteceu? É claro que eu não vou odiar você.
Ele se sentou ao chão próximo a porta em um tombo, como se as pernas já não agüentasse o corpo. Abaixei-me próximo dele e peguei a mão dele tentando atrair a atenção. Eu queria muito entender tudo o que tinha acontecido, mas sabia que eu precisaria ter paciência por que ele estava bêbado.
—Vamos pro hospital? —Pedi. Sabia que um pouco de soro e eu podia conversar com meu filho com normalidade e ele precisava ver aquele olho que estava começando a ficar inchado.
—Não quero de forma nenhuma voltar para aquele lugar. —Ele disse com ódio. —Posso te pedir pra vender aquela porcaria eu compro outro hospital pra você.
—Vender o hospital não vai mudar nada. —Prometi. Sabia que ele tinha tidos os piores momentos da vida dele naquele lugar, mas vender aquele lugar não iria excluir nada.
—Vende que eu compro, vou demolir e plantar algumas árvores.
—Isso é um plano bom.
—Como a Lou pode matar a meu filho? —A voz dele estava sofrida.
—Querido a Lousie que eu conheço jamais mataria ninguém.
—A que você conhecia podia até não matar, mas é aquela que fica semanas trancada naquele quarto, a que chora o dia inteiro e só consegue fingir que está sociável quando está cheia de remédios ou aquela que tentou se matar? A minha Lou jamais teria se entregado fácil assim. —Sim. Eu concordava que a Lousie que eu conhecia era forte demais pra se entregar como ela tinha se entregado, mas o que podíamos fazer? Eu não tinha idéia do que era perder um filho principalmente por ela ter desejado tanto aquele menino. A Overdose ainda era um tema complicado porque ela jurava que não tinha tentado suicídio, que só tinha tomado aquela quantidade de comprimidos por que queria dormi e não estava conseguindo com os comprimidos comuns, mas era difícil acreditar quando os médicos diziam o contrário.
—Eu fiz tudo errado, não fiz?
Acaricie o rosto dele enxugando algumas das muitas lagrimas que estava ali.
—Eu devia ter me separado quando o Thomas nasceu, devia ter deixado-a livre pra ser feliz, mas eu amo tanto ela... — Ele se culpava todos os dias por ter traído ela, mas era um conflito de sentimentos por que ele não conseguia se arrepender do que fez já que o filho dele era fruto daquilo. O filho que agora estava morto.
—A única forma dela ser feliz era com você. —Me sentei ao lado dele no chão. —Você lembra que depois do enterro só existia você pra ela o quanto ela se tornou ainda mais dependente? —Fechei os olhos tentando afastar aquelas lembranças doloridas. Aqueles primeiros meses foram muito difíceis pra todos nos, mas nada do que foi pra ela. Ela ignorava completamente qualquer outro e só permitia o Robert entrasse naquele mundo que ela pareceu se enterrar junto com o filho, foi muito tempo até que finalmente ela começasse a se força a socializar novamente.
—Mas olha tudo o que aconteceu? Eu devia ter ao menos deixado o Thomas com a Cloe, mas eu achei que ter uma criança em casa fosse fazer bem a ela? —Respirei fundo, eu tinha sido contra aquele plano, mas todos os outros foram a favor até mesmo os pais dela. Eles sabiam do amor que a filha tinha por crianças e contavam que com meu neto lá ela não resistiria e talvez aquele menino pudesse trazer alguma luz aos olhos dela. Mas eu era contra porque não era difícil esquecer que ele era um bebê que foi fruto da traição do meu filho e se meu marido me traísse um dia e engravidasse a amante eu não queria de forma nenhuma ter nenhum tipo de contato com o tal bebê e eu me colocava no lugar da Lousie naquela situação, mas fui voto vencido e só concordei com isso.
—Todo mundo achou, até mesmo os pais dela. —Eu tinha que pensar muito antes de dizer qualquer coisa a ele, era tão difícil consolar ele naquele momento eu nem sabia o que dizer.
—Eu a perdi mãe. —Ele afirmou com tanta convicção.
—Não perdeu não amanhã nos vamos à delegacia e tentar entender o que aconteceu.
—Você não tem idéia do que eu fiz não é mesmo? —Olhei pra ele tentando decifrar o que viria depois. —Eu quase matei a Lousie hoje. —Minhas mãos deixaram o rosto dele sem cerimônia. Eu estava pronta pra qualquer coisa que ele pudesse me dizer, menos aquilo.
—Como assim Robert? O que você fez? —Perguntei assustada.
—Eu fui ver ela na cadeia queria entender o que aconteceu, mas tudo se misturou e quando eu vi eu já estava enforcando ela se o Charlie não tivesse chegado eu teria matado ela. Eu teria matado ela mamãe. —Ele riu, mas assim como eu ele não parecia está achando graça. Eu não conseguia imaginar meu filho fazendo algo daquele tipo. —O que eu faria se ela estivesse morta? Como eu viveria em um mundo onde ela não existisse? —Ele abaixou a cabeça chorando. Eu amei tanto quando descobri que eu iria ser avó e quando tudo começou a dar errado nenhum de nos conseguiu ser totalmente forte e todos nos tínhamos desmontado em algum momento, mas ele sempre parecia está forte e segurando tudo o que sentia e segurando a todos, principalmente a Lousie. Eu já sabia que uma hora ou outra ele acabaria não aquentando e eu tinha medo de quanto aquele momento chegasse porque eu não fazia idéia de como ele reagiria e vendo ele daquela forma tão vulnerável eu soube que ali estava o que eu mais temi e que não me restava muito além de ser forte pra não deixar ele ir para um caminho sem volta.
—Mas isso não aconteceu? Ela está bem certo? —Perguntei mesmo tento medo da resposta.
—Sim. —Ele disse soluçando e se levantou indo deitar na minha cama. —O Charlie me socou e me tirou de perto da filha dele prometendo que eu nunca mais me aproximaria. —Mas se ela fez o que a acusam ela logo não vai está e eu vou perder o filho e a mulher.
Ver ele assim em prantos completamente entregue as lagrimas e ao que sentia me partia o coração e eu tinha a vontade de sentar ao lado dele e começar a chorar também. Aqueles dois não mereciam nem metade do que já tinham sofrido.
—Nos vamos sentar e conversa como uma família. —Ele riu alto sabendo que seria difícil manter qualquer dialogo com os Thompsom naquele momento. A Lousie era o ponto fraco do nosso casal de amigo e o Robert tinha ultrapassado todos os limites com a atitude que ele teve hoje.
—Não somos mais uma família por que ela matou meu filho, o papai disse que se ela for condenada ela vai ser morta e não vai me resta mais nada. —Argumentou. O Oliver deveria ter mantido a boca fechada e não falado nada com ele naquele estado. Ele ergueu o corpo da cama ficando em pé com esforço. Me levantei pronta para tentar ampará-lo se ele precisasse já que estava andando cambaleando. —Eu devia terminar com tudo isso agora e me juntar a eles do outro lado, talvez lá conseguimos ser felizes...EU meus dois filhos e minha mulher.
—Não fale uma bobeira dessas. —Tentei me aproximar dele mais ele se afastou com rapidez impressionante para alguém que estava naquele estado.
—Isso... é isso que eu devo fazer. Eu vou primeiro e espero minha esposa lá, talvez com flores se eu encontrar. —Ele riu com ironia.
—Robert Brandon isso não tem a menor graça. —Afirmei ficando realmente preocupada com o rumo que aquilo estava levando ele, não suportaria de forma nenhuma perder meu filho principalmente com ele tirando a própria vida. —Não pense uma coisa dessas a Lousie não fez o que a acusam e quando isso for provado talvez vocês possam ter uma segunda chance.
Ele voltou à cama se sentando, fui até ele me sentando ao seu lado.
—Nos tivemos, devíamos ter sido felizes ela só tinha que amar o Thomas e nos três ficaríamos bem. —Às vezes ele parecia não entender as coisas como eram.
—O Thomas não é um bebê que veio pra vocês dois serem felizes. Robert ele é filho de uma traição sua e isso não e fácil de lidar principalmente quando você acaba de perder um filho e eu te avisei isso, mas vocês acharam que podiam substituir o filho dela e olha no que deu.
Ele riu alto. Eu não tinha nenhuma paciência para lidar com ninguém bêbado.
—Você está se contradizendo. Afinal pra você ela matou ou não matou meu filho? —Um soluço mais alto rompeu o peito dele. —Isso dá uma boa aposta, cadê o Steve? Precisamos organizar isso.
—Pare já com isso. —Eu nunca tinha visto alguém naquele estado emocional antes, ele parecia está desmoronando e tentando se fazer de forte fazendo graça só que nada daquilo tinha graça. —Eu já disse que sei que ela não fez isso.
—Mas ela tem que ter feito porque se não eu não sei o que eu vou fazer, eu jamais vou saber conviver comigo mesmo pelo que eu fiz a ela e se ela não tiver feito eu não sei como vou encarar ela. —Ele abaixou a cabeça na minha perna e eu preferi deixar aquele assunto pra depois, ele estava bêbado e talvez nem se lembrasse de nada daquilo que tínhamos conversado quando acordasse e ele precisava da culpa, se ele se sentia culpado significava que muita coisa ainda estava dentro dele e ele só não estava sabendo lidar. Amanhã com ele sóbrio e com meu marido em casa resolveríamos aquilo.
[...]
Nessa história eu segui um caminho mais dramático e triste então aconselho lerem com uma caixinha de lenço ao lado por que a intenção é fazer vocês chorarem.
Essa mesma história está sendo publicada como fanfic pra ler basta acessar o menu de capitulos.
Como eu disse antes só voltaria a publicar uma nova, ou antiga, história quando eu já as tivesse concluídas e sim "Storm" já está concluída. As atualizações serão dia sim e dia não e a cada recomendação recebida eu publico um novo capitulo. Mas se o retorno dá fic não for satisfatório (muita gente acompanhando e poucos comentários) eu vou alterar para um capitulo por semana, porém eu aviso se isso acontecer.
Obrigada a Alicia pela ajuda na revisão e pelas palavras de incentivo sobre esse novo projeto. Por mais que ainda não estejamos totalmente seguras sobre as virgulas.
Eu ainda não tenho certeza sobre a capa e a sinopse é pode ser que eu a altere no decorrer da história, então fiquem atentos e não esqueçam de adicionar a história nos acompanhamentos pra não perde-la.
É isso, espero que gostem e me deixem saber o que acharam do capitulo.
Não esqueçam de comentar e compartilhar com os amigos.
Obrigada pela leitura!!!
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Tomei um susto com a porta da sala sendo aberta de forma abrupta. Encarei o estado do meu filho mais velho, Robert. A Blusa estava suja e manchada de vermelho que eu esperava profundamente que não fosse sangue, o rosto tinha um hematoma grande no olho como se ele tivesse sido socado com força naquela região. Ele andava em tropeços se colocando dentro do meu quarto.
—Querido. —Levantei as pressas da cama e fui até ele, constatando o fedor de bebida. —Você bebeu? —Perguntei sabendo que bebida naquele momento era uma péssima opção, mas que servia pra pelo menos distraí-lo da dor. Assim que sai da cirurgia e fui informada pelo meu marido, Oliver, o que tinha acontecido e depois do choque inicial eu tinha ido procurar ele em todos os lugares possíveis, mas eu não consegui encontrar em lugar nenhum então apenas fiz como meu marido aconselhou e o deixei em paz sabendo que no momento certo ele iria aparecer. Obvio que era difícil apenas ignorar, mas eu apenas respeitei. Eu não imaginei que ele iria invadir meu quarto às duas e meia da madrugada completamente bêbado.
—Você vai me odiar? —Ele perguntou com os olhos cheios de lágrimas. —Por que eu estou me odiando agora? —Ele começou a chorar em prantos.
—O que aconteceu? É claro que eu não vou odiar você.
Ele se sentou ao chão próximo a porta em um tombo, como se as pernas já não agüentasse o corpo. Abaixei-me próximo dele e peguei a mão dele tentando atrair a atenção. Eu queria muito entender tudo o que tinha acontecido, mas sabia que eu precisaria ter paciência por que ele estava bêbado.
—Vamos pro hospital? —Pedi. Sabia que um pouco de soro e eu podia conversar com meu filho com normalidade e ele precisava ver aquele olho que estava começando a ficar inchado.
—Não quero de forma nenhuma voltar para aquele lugar. —Ele disse com ódio. —Posso te pedir pra vender aquela porcaria eu compro outro hospital pra você.
—Vender o hospital não vai mudar nada. —Prometi. Sabia que ele tinha tidos os piores momentos da vida dele naquele lugar, mas vender aquele lugar não iria excluir nada.
—Vende que eu compro, vou demolir e plantar algumas árvores.
—Isso é um plano bom.
—Como a Lou pode matar a meu filho? —A voz dele estava sofrida.
—Querido a Lousie que eu conheço jamais mataria ninguém.
—A que você conhecia podia até não matar, mas é aquela que fica semanas trancada naquele quarto, a que chora o dia inteiro e só consegue fingir que está sociável quando está cheia de remédios ou aquela que tentou se matar? A minha Lou jamais teria se entregado fácil assim. —Sim. Eu concordava que a Lousie que eu conhecia era forte demais pra se entregar como ela tinha se entregado, mas o que podíamos fazer? Eu não tinha idéia do que era perder um filho principalmente por ela ter desejado tanto aquele menino. A Overdose ainda era um tema complicado porque ela jurava que não tinha tentado suicídio, que só tinha tomado aquela quantidade de comprimidos por que queria dormi e não estava conseguindo com os comprimidos comuns, mas era difícil acreditar quando os médicos diziam o contrário.
—Eu fiz tudo errado, não fiz?
Acaricie o rosto dele enxugando algumas das muitas lagrimas que estava ali.
—Eu devia ter me separado quando o Thomas nasceu, devia ter deixado-a livre pra ser feliz, mas eu amo tanto ela... — Ele se culpava todos os dias por ter traído ela, mas era um conflito de sentimentos por que ele não conseguia se arrepender do que fez já que o filho dele era fruto daquilo. O filho que agora estava morto.
—A única forma dela ser feliz era com você. —Me sentei ao lado dele no chão. —Você lembra que depois do enterro só existia você pra ela o quanto ela se tornou ainda mais dependente? —Fechei os olhos tentando afastar aquelas lembranças doloridas. Aqueles primeiros meses foram muito difíceis pra todos nos, mas nada do que foi pra ela. Ela ignorava completamente qualquer outro e só permitia o Robert entrasse naquele mundo que ela pareceu se enterrar junto com o filho, foi muito tempo até que finalmente ela começasse a se força a socializar novamente.
—Mas olha tudo o que aconteceu? Eu devia ter ao menos deixado o Thomas com a Cloe, mas eu achei que ter uma criança em casa fosse fazer bem a ela? —Respirei fundo, eu tinha sido contra aquele plano, mas todos os outros foram a favor até mesmo os pais dela. Eles sabiam do amor que a filha tinha por crianças e contavam que com meu neto lá ela não resistiria e talvez aquele menino pudesse trazer alguma luz aos olhos dela. Mas eu era contra porque não era difícil esquecer que ele era um bebê que foi fruto da traição do meu filho e se meu marido me traísse um dia e engravidasse a amante eu não queria de forma nenhuma ter nenhum tipo de contato com o tal bebê e eu me colocava no lugar da Lousie naquela situação, mas fui voto vencido e só concordei com isso.
—Todo mundo achou, até mesmo os pais dela. —Eu tinha que pensar muito antes de dizer qualquer coisa a ele, era tão difícil consolar ele naquele momento eu nem sabia o que dizer.
—Eu a perdi mãe. —Ele afirmou com tanta convicção.
—Não perdeu não amanhã nos vamos à delegacia e tentar entender o que aconteceu.
—Você não tem idéia do que eu fiz não é mesmo? —Olhei pra ele tentando decifrar o que viria depois. —Eu quase matei a Lousie hoje. —Minhas mãos deixaram o rosto dele sem cerimônia. Eu estava pronta pra qualquer coisa que ele pudesse me dizer, menos aquilo.
—Como assim Robert? O que você fez? —Perguntei assustada.
—Eu fui ver ela na cadeia queria entender o que aconteceu, mas tudo se misturou e quando eu vi eu já estava enforcando ela se o Charlie não tivesse chegado eu teria matado ela. Eu teria matado ela mamãe. —Ele riu, mas assim como eu ele não parecia está achando graça. Eu não conseguia imaginar meu filho fazendo algo daquele tipo. —O que eu faria se ela estivesse morta? Como eu viveria em um mundo onde ela não existisse? —Ele abaixou a cabeça chorando. Eu amei tanto quando descobri que eu iria ser avó e quando tudo começou a dar errado nenhum de nos conseguiu ser totalmente forte e todos nos tínhamos desmontado em algum momento, mas ele sempre parecia está forte e segurando tudo o que sentia e segurando a todos, principalmente a Lousie. Eu já sabia que uma hora ou outra ele acabaria não aquentando e eu tinha medo de quanto aquele momento chegasse porque eu não fazia idéia de como ele reagiria e vendo ele daquela forma tão vulnerável eu soube que ali estava o que eu mais temi e que não me restava muito além de ser forte pra não deixar ele ir para um caminho sem volta.
—Mas isso não aconteceu? Ela está bem certo? —Perguntei mesmo tento medo da resposta.
—Sim. —Ele disse soluçando e se levantou indo deitar na minha cama. —O Charlie me socou e me tirou de perto da filha dele prometendo que eu nunca mais me aproximaria. —Mas se ela fez o que a acusam ela logo não vai está e eu vou perder o filho e a mulher.
Ver ele assim em prantos completamente entregue as lagrimas e ao que sentia me partia o coração e eu tinha a vontade de sentar ao lado dele e começar a chorar também. Aqueles dois não mereciam nem metade do que já tinham sofrido.
—Nos vamos sentar e conversa como uma família. —Ele riu alto sabendo que seria difícil manter qualquer dialogo com os Thompsom naquele momento. A Lousie era o ponto fraco do nosso casal de amigo e o Robert tinha ultrapassado todos os limites com a atitude que ele teve hoje.
—Não somos mais uma família por que ela matou meu filho, o papai disse que se ela for condenada ela vai ser morta e não vai me resta mais nada. —Argumentou. O Oliver deveria ter mantido a boca fechada e não falado nada com ele naquele estado. Ele ergueu o corpo da cama ficando em pé com esforço. Me levantei pronta para tentar ampará-lo se ele precisasse já que estava andando cambaleando. —Eu devia terminar com tudo isso agora e me juntar a eles do outro lado, talvez lá conseguimos ser felizes...EU meus dois filhos e minha mulher.
—Não fale uma bobeira dessas. —Tentei me aproximar dele mais ele se afastou com rapidez impressionante para alguém que estava naquele estado.
—Isso... é isso que eu devo fazer. Eu vou primeiro e espero minha esposa lá, talvez com flores se eu encontrar. —Ele riu com ironia.
—Robert Brandon isso não tem a menor graça. —Afirmei ficando realmente preocupada com o rumo que aquilo estava levando ele, não suportaria de forma nenhuma perder meu filho principalmente com ele tirando a própria vida. —Não pense uma coisa dessas a Lousie não fez o que a acusam e quando isso for provado talvez vocês possam ter uma segunda chance.
Ele voltou à cama se sentando, fui até ele me sentando ao seu lado.
—Nos tivemos, devíamos ter sido felizes ela só tinha que amar o Thomas e nos três ficaríamos bem. —Às vezes ele parecia não entender as coisas como eram.
—O Thomas não é um bebê que veio pra vocês dois serem felizes. Robert ele é filho de uma traição sua e isso não e fácil de lidar principalmente quando você acaba de perder um filho e eu te avisei isso, mas vocês acharam que podiam substituir o filho dela e olha no que deu.
Ele riu alto. Eu não tinha nenhuma paciência para lidar com ninguém bêbado.
—Você está se contradizendo. Afinal pra você ela matou ou não matou meu filho? —Um soluço mais alto rompeu o peito dele. —Isso dá uma boa aposta, cadê o Steve? Precisamos organizar isso.
—Pare já com isso. —Eu nunca tinha visto alguém naquele estado emocional antes, ele parecia está desmoronando e tentando se fazer de forte fazendo graça só que nada daquilo tinha graça. —Eu já disse que sei que ela não fez isso.
—Mas ela tem que ter feito porque se não eu não sei o que eu vou fazer, eu jamais vou saber conviver comigo mesmo pelo que eu fiz a ela e se ela não tiver feito eu não sei como vou encarar ela. —Ele abaixou a cabeça na minha perna e eu preferi deixar aquele assunto pra depois, ele estava bêbado e talvez nem se lembrasse de nada daquilo que tínhamos conversado quando acordasse e ele precisava da culpa, se ele se sentia culpado significava que muita coisa ainda estava dentro dele e ele só não estava sabendo lidar. Amanhã com ele sóbrio e com meu marido em casa resolveríamos aquilo.
[...]
Notas Finais/Avisos
Antes de iniciar essa leitura acho que é valido alguns avisos.Nessa história eu segui um caminho mais dramático e triste então aconselho lerem com uma caixinha de lenço ao lado por que a intenção é fazer vocês chorarem.
Essa mesma história está sendo publicada como fanfic pra ler basta acessar o menu de capitulos.
Como eu disse antes só voltaria a publicar uma nova, ou antiga, história quando eu já as tivesse concluídas e sim "Storm" já está concluída. As atualizações serão dia sim e dia não e a cada recomendação recebida eu publico um novo capitulo. Mas se o retorno dá fic não for satisfatório (muita gente acompanhando e poucos comentários) eu vou alterar para um capitulo por semana, porém eu aviso se isso acontecer.
Obrigada a Alicia pela ajuda na revisão e pelas palavras de incentivo sobre esse novo projeto. Por mais que ainda não estejamos totalmente seguras sobre as virgulas.
Eu ainda não tenho certeza sobre a capa e a sinopse é pode ser que eu a altere no decorrer da história, então fiquem atentos e não esqueçam de adicionar a história nos acompanhamentos pra não perde-la.
É isso, espero que gostem e me deixem saber o que acharam do capitulo.
Não esqueçam de comentar e compartilhar com os amigos.
Obrigada pela leitura!!!
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13/09
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