Revelação de natal


Capítulos: 02 | Concluída: Não
Classificação: +18 | Avisos: Sexo, Linguagem Imprópria
Categoria: Twilight/Crepúsculo | Genero: Comédia,Romance
Publicada: 12/12/2018| Atualizada: 26/12/2018 ás 00:51.

Sinopse: Melhores amigos por quase a vida inteira, eles nunca tinham passado aquela data longe um do outro e o "destino" fez questão de dar um jeito pra que aquele ano não fosse o primeiro.
"Me apaixonar pela minha melhor amiga não estava nos meus planos..."

Disclaimers - Avisos

• Personagens originalmente pertencem a Stephenie Meyer, mas enredo e alguns dos personagens e modificações em personagens originais são de minha autoria;
• Capa feita com imagens retiradas da internet, creditos de edição na imagem;
• Comentários são meus incentivos;
• Sem cronograma de postagens;
• Estória Original. Não copie, se inspire ou reproduza sem minha devida autorização. Plagio é crime!

Revelação de natal - Capítulo 01

Isabella Swan

Assim que eu entrei pelas portas da emergência agradeci por logo ver o Edward caminhando em minha direção, ou melhor, em direção ao paciente. O que quase dava no mesmo.

Ouvi o socorrista contando em detalhes qual era o caso e ele examinando o paciente com seus internos, ou como eu gostava de chamar capacho. Porque pobres futuros médicos que tinham que lidar com a constate “bipolaridade” do meu melhor amigo.

—Senhorita você precisa ficar aqui. —Olhei para o interno que me impedia de seguir para área de atendimento do trauma. Eu conseguia distinguir funções por causa dos uniformes diferentes e aquele uniforme salmão era a coisa mais ridícula do mundo. Sorte que minha também amiga não visitava muito o hospital pra ver os residentes usando aquele horror.

—Assim que o Doutor Cullen tiver livre você pode pedir pra ele vir falar comigo. —Pedi. Era estranho se referir ao Edward como doutor, eu sempre tive apelidos tão criativos pra ele e ter que chamá-lo de doutor estragava tudo.

Eu e Edward Antony Masen Cullen éramos amigos desde que eu me lembro, ele era o ser mais especial do mundo e o melhor diante dos olhos ciumentos do meu pai que morria de ciúmes de qualquer garoto que chegasse perto de mim. Com o meu melhor amigo já tinha sido “aprovado” depois que meu pai percebeu que o que tínhamos não era nada além de uma boa amizade.

Minha estadia ali naquele hospital nada tinha a ver com o fato de que aquele seria o primeiro natal que não passaríamos juntos, mas sim por causa do acidente que eu provoquei. Eu tinha atropelado um homem quando saia da minha empresa e tudo ficou muito confuso quando eu vi aquela quantidade significativa de sangue. O máximo que eu consegui foi chamar por um socorro antes de também desmaiar.

—Senhora a policia quer falar com você. —O residente já tinha saído de perto de mim não querendo perde aquele trauma, eu já tinha passado por aquela experiência através do Edward que corria pra sempre conseguir está nos melhores casos.

Segui o atendente que eu não conhecia sabendo que eu teria que responder por aquilo. A emergência estava estranhamente cheia se tratando da véspera de natal.

[...]

—Então aqui está a causador de uma hemorragia interna. —Olhei pro Edward que tirava aquela touca da cabeça, ele estava vestindo aquela roupa de cirurgião e era obvio que tinha acabado de sair da cirurgia. Ele realmente ficava bonito de preto, a roupa de cirurgião devia ser aplicado pra todo o hospital. Okay ele era meu melhor amigo e de forma nenhuma eu via de outra forma que não fosse amizade, mas eu também não era cega pra não ver que ele era bonito pra cacete. Eu tinha sido informada a algum tempo que o cara que eu atropelei tinha que ser submetido a uma cirurgia e que só depois eu conseguiria mais informação. —Não sei como concederam a carta a você. —Ele sempre ficava me zoando que eu dirigia mal e aquilo só deixaria tudo pior. —Sua mãe é uma excelente motorista você devia ter pego isso dela. —Revirei os olhos, minha mãe era excelente em tudo. Mas eu era completamente meu pai, fosse na aparência física ou na forma de ser desajeitada e possuir dois pés esquerdos. Eu nem conseguia entender como ele conseguia operar sendo tão desastrado, mas eu acreditava muito em dom e que quando tem que ser é e isso meio que explicava todo o resto.

—Eu devia ter pego muita coisa dela, mas...

Ele gargalhou e se aproximou passando o braço pelo meu pescoço em um abraço desajeitado. O caro perfume dele misturado com seu próprio cheiro tomou conta de todo o resto me deixando impregnada.

—Você devia usar menos perfume no trabalho. —Provoquei. Eu estava fugindo com medo da resposta que eu teria eu sabia que hemorragia era serio pra caralho.

—Relaxa ele estava na mão do melhor cirurgião de Nova York eu fiz um excelente trabalho. —Ele percebeu minha preocupação. —E você deve se preocupar com a conta de hospital eu sou caro. —Ele brincou conseguindo um sorriso meu. Eu não pagaria conta alguma, essa era uma das vantagens de ser filha do dono do hospital.

—Boba.

—Ele realmente vai ficar bem?

—Sim não foi grave, temos que ficar de olho, mas nada preocupante. Te garanto que ele vai ficar bem. —Prometeu.

—Já conseguiram descobrir quem ele é?

—Pelo que eu saiba não, mas daqui a pouco ele deve acorda e vamos descobrir melhor que ele é. —Assenti. —Já conversou com a policia? —Afirmei com a cabeça, ele balançou a cabeça contrariado. —Devia ter esperado seus advogados ou os advogados do hospital.

—Edward eu não vou fugir da minha responsabilidade eu causei o acidente e vou assumir isso. —Fui sincera.

—Não estou dizendo pra você não assumir, mas assumir com responsabilidade. —Eu não precisava de muito pra saber que o que eu tinha feito foi errado, mas na hora eu não pensei muito sobre eu estava mais preocupada com o homem que eu tinha atropelado.

—E o braço dele? —Perguntei. O braço estava sangrando muito e esse foi o meu maior medo quando eu vi.

—Quebrou em dois pontos. Vai ter que ficar um tempo no gesso e muita fisioterapia. —Balancei a cabeça me sentindo ainda pior com o que eu tinha feito. Podia ter sido uma criança ou um idoso.

—Não fique assim podia ter acontecido com qualquer um. —Balancei a cabeça negando. Eu tinha feito aquilo porque fui irresponsável se eu não tivesse tirado os olhos da pista, mas foi um único minuto enquanto eu mexia na minha bolsa e tudo aconteceu.

—Mas não aconteceu. —Antes que ele pudesse falar mais alguma coisa o toque do meu celular se fez presente. Sai dos braços dele e enfiei a mão na minha bolsa pegando o principal responsável por causar o acidente. Era a minha insistente mãe.

—Vou ali preencher alguns papeis e já volto. —Acenei com a cabeça e ele se apressou desfilando seu belo traseiro na minha frente. Desviei o olhar e atendi o telefone.

—Sim mamãe. —Afastei o telefone do ouvido com a enxurrada de palavras altas e confusas. Ela estava nervosa, eu não tinha atendido nenhuma das chamadas anterior dela. —Mamãe se acalme. —Pedi tentando trazer ela pra razão.

—Cadê você Isabella? —Não era mais a voz dela e sim a do meu pai. —Daqui a pouco é meia noite e você já devia está aqui.

—Aconteceu um acidente, mas eu estou bem. —Me antecipei em afirma que eu estava bem.

—Como assim acidente? O que aconteceu?

Respirei fundo buscando coragem de confessar ao meu amado pai o que eu tinha feito.

—Eu sem querer atropelei um homem. —Quis me bater pelo sem querer, era obvio que tinha sido sem querer. Eu por acaso era um assassina que saia por ai atropelando pessoas?

—Como assim Isabella? —Me chamou de Isabella eu sabia que a coisa estava complicada.

—Foi um acidente eu não sei explicar muito detalhes. —Jamais iria confessar que tinha sido por causa da droga do celular tocando, um minuto de distração casando ele na bolsa e tudo tinha acontecido. —Quando eu vi tudo já tinha acontecido. Agora eu estou no Swan’s medical Center.

—Okay eu estou indo pra ir. —Balancei a cabeça negando, tudo que eu não queria era estragar o natal dos meus pais.

—Por favor, não me faça me senti pior ainda por estragar o natal de vocês. —Implorei.

—Mas querida...

Interrompi antes que ele pudesse dizer mais algo.

—Eu prometo que assim que eu tiver certeza de que o Edward não matou o pobre coitado que eu atropelei eu vou para a casa. —Menti. O Edward já tinha terminado seu serviço, mas mesmo assim eu precisava de um pouco de tempo ali pra ter certeza de que ele estava realmente bem.

—Okay o plantão do Edward já deve está se acabando peça pra ele te trazer. —Revirei os olhos sabendo que com tudo o que eu tinha provocado seria difícil lidar com meu pai controlador e ciumento.

—Sim eu pego uma carona com ele. —Não valia a pena discutir isso com ele agora.

[...]

Tinha passado algumas, muitas, horas comigo ali esperando uma resposta do quadro final do homem que eu tinha machucado. Eu tinha sido informada a poucos minutos atrás, pelo meu melhor amigo, que eles iriam começar a anular o efeito da anestesia porque a equipe de neuro queria ter certeza de que a queda + cirurgia não tinha causado nenhum dano.

Eu estava tão nervosa que não existia mais unhas, eu tinha roído tudo.

—Quer ver ele depois que o Seth sair? —Olhei pro meu amigo que tinha surgido do nada me assustando. O Seth era o chefe da neuro, ele era o melhor do pais sabia que se ele dissesse que estava tudo bem eu deveria confiar. Sendo um dos melhores amigos do meu pai eu tinha crescido com ele por perto e conhecia todas suas nuances, principalmente que ele não tinha nenhuma pena em ser sincero quando se tratava dos pacientes. Pra ele não existia isso de aliviar.

—Sim, por favor. —Eu precisava me desculpar pelo menos antes de considerar ir embora.

—Relaxa amor da minha vida. —Ele jogou um beijo e entrou em um quarto, mesmo que eu quisesse a companhia dele pra me acalmar era impossível, ele estava trabalhando muito para o natal já tinha entrado naquele corredor que levava ao centro cirúrgico umas dez vezes, no mínimo, além de ficar sempre entrando e saindo dos quartos o tempo inteiro. Por que raios tinha tanta gente no hospital em uma data festiva?

[...]

—Olá. —Disse constrangida sem ter certeza se ele se lembrava de quem eu era, tinha sido poucos minutos com ele consciente então era difícil afirmar.

—Oi.

—Queria me desculpar. —Falei e ele riu de forma meio grogue. —Sinceramente eu nem sei como tudo aconteceu foi tão rápido.

—Esta tudo bem. —Ele afirmou.

—Eu faço tudo o que for necessário pra me desculpar.

Olhei ao redor observando o quanto aquele quarto parecia muito impessoal, além daquela cama parecer extremamente desconfortável para um hospital tão caro eu esperava mais.

—Quer que eu ligue e informe alguém? —Ele balançou a cabeça negando e fechou os olhos, sonolento.

—Tem certeza?

—Sim. Mas já que você ofereceu eu sei como você pode me compensar por me atropelar. —A voz dele era forte e grossa o que combinava perfeitamente com a boa aparência dele. Olhos escuros, cabelos pretos e a pele bem bronzeada o que contrariava completamente aquele frio da estação. —Que tal um encontro?

Senti meu queixo cair não esperando aquilo.

—Um encontro?

—Sim não é todo dia que uma mulher bonita como você me atropela. —Ri não acreditando realmente que ele estava me cantando.

—Quem sabe, se você sair dessa eu prometo que vou pensar com carinho. —Prometi mesmo sabendo que eu era péssima com aquilo de encontros, nunca saia daquele primeiro momento e normalmente o cara fodia com tudo com apenas uma frase ou ficar olhando descaradamente pros meus peitos.

—Vou cobrar.

Assenti com a cabeça.

—Tem certeza de que não quer que eu ligue pra alguém é natal e...

Ele me interrompeu segurando minha mão.

—Sério não precisa se preocupar e não tem ninguém que poderia aparecer aqui agora sua ligação só causaria pânico. —Okay não iria insistir se ele não queria. —Mas eu ainda não sei seu nome?

—Isabella. —Disse sentindo meu rosto esquentar por não ter pensado nisso e principalmente por de forma estratégica ter escondido meu sobrenome, tudo se tornava extremamente chato quando as pessoas descobriam que eu era a herdeira daquele império no ramo da medicina.

—Jacob. —Ele apertou delicadamente minha mão e eu me senti muito confusa com aquela proximidade e intimidade criada por pouquíssimos minutos.

—Hora de voltar ao sono senhor Black. —Observei meu amigo entrar no quarto ele nem me dirigiu um único olhar o que era estranho, ele normalmente faria alguma piada de gosto duvidoso.

—Vai mesmo ferrar com meu fleter doutor. —Olhei o Jacob com um misto de irritação e divertimento ele estava me entregando aos leões, mas tarde eu sofreria com o relatório que ele faria ao meu pai e teria que ficar ouvindo deles dois sermões que não seriam uteis pra nada.

—Infelizmente sim e outra a carona da senhora SWAN não vai ficar esperando ela a noite toda. —Olhei pro Edward com ódio. Ele sabia bem que eu odiava quando as pessoas sabiam meu sobrenome antes que eu realmente confiasse nelas. Eu tinha um fodido histórico que justificava completamente minha paranoia e daquela forma eu jamais conseguiria confiar que o coitado do homem que eu tinha atropelado estava flertando comigo por quem eu era ou apenas pelo que eu representava ou representaria.

—Com licença. —Não esperei por nenhuma resposta e sai do quarto realmente irritada.

[Cont...]

  • CAPÍTULO 05
  • Revelação de natal - Capítulo 02

    Isabella Swan

    —Ou volte aqui. —Segurei o braço dele impedindo que ele continuasse fugindo de mim. —Por que você fez aquilo lá e sai andando como se nada tivesse acontecendo?—Mesmo que eu tivesse esperando por ele na porta do quarto ele tentou passar por mim direto.

    Ele revirou os olhos e levou a mão ao cabelo deixando o dedo correndo pelos fios claros, um claro sinal de nervosismo.

    —Eu preciso trocar de roupa. —Como se justificasse seu rompante de ciúmes minutos antes.

    —Edward quer parar de fugir e conversar comigo? —pedi. —Vai ficar dando um de Charlie Swan agora? —Não resisti em fazer a comparação, meu pai que era o tipo ciumento em excesso, vivia querendo regular minha vida como se eu fosse sua propriedade ou coisa do tipo. Obvio que quanto mais eu crescia melhor ele se tornou e eu me tornei mais definitiva em lembrá-lo sempre que ele era meu pai e não meu dono e que eu tinha o direito de fazer o que eu quisesse da minha vida, principalmente se tratando dos meus pares amorosos.

    Ele bufou sabendo que eu não o deixaria sair tão fácil, assentiu e pegou minha mão me puxando pelo corredor sem dizer nada nem mesmo rebateu minha comparação que ele sempre detestou. Caminhamos um pouco e ele parou, abriu uma porta e entrou me levando junto. Era um dos quartos de descanso dos cirurgiões, felizmente estava vazio. Ele largou minha mão e trancou a porta, nos prendendo ali dentro.

    —Eu gosto de você. Caralho gosto muito mesmo de você. —Precisei de um segundo pra realmente perceber que ele tinha realmente dito isso e pior repetido e que não era meu cérebro criando um jogo comigo, ele tinha falado e repetido.

    —Não faz isso. —Tive que me controlar pra não gritar com ele. —Não estrague nossa amizade.

    —Sinceramente baby só amizade agora não faz muito sentido pra mim. —Fiquei tentada a revirar os olhos, como ele podia fazer aquilo? Era mais de vinte e cinco anos de amizade. Eu conhecia ele desde que éramos bebês, nossas mães nos davam banho juntos e não era justo ele ficar falando aquelas coisas agora.

    Ele deu alguns passo em minha direção e segurou minha mão ficando posicionado na minha frente. Ele se aproximou ainda mais um passo ficando assustadoramente perto de mim. —Posso beijar você? —Ele me encarou, os olhos brilhando de uma forma que eu só via quando ele falava dos carros e da profissão (coisas que ele amava). Não consegui me afastar dele, eu não queria que déssemos aquele passo. Como ficaríamos depois daquele momento? Eu não queria arriscar minha amizade com ele por causa de uma coisa que podia nem dá certo por mais que naquele angulo parecesse muito bom. Com a ponta dos dedos ele acariciou delicadamente minha bochecha. Um sorriso torto brincou no canto do seu rosto e eu quase suspirei de forma apaixonada, exatamente como as admiradoras dele faziam e quis me chutar por isso, ele era meu melhor amigo. Quantas vezes eu tinha zoado outras mulheres por se comportar como uma boba quando ele sorria daquela forma e ali estava eu preste a fazer a mesma coisa. —Eu quero muito beijar você? —Não resisti e automaticamente umedeci meus lábios com a língua o que ele levou como a aprovação que precisava.

    Fiquei em silêncio, não podia dizer nada ou aquele encanto se perderia. Apenas fechei os olhos e senti ele em mim. Os lábios grossos eram doces e molhados contra o meu, o beijo começou calmo como se ele só estivesse provando, me testando e eu tive que intensifica-lo beijando de volta, querendo muito mais do que ele estava me dando. As mãos deslizaram pela minha nuca até chegar em meu cabelo que ele usou para me manter da forma que ele queria. Nunca tinha imaginado que ele pudesse ser controlador daquela forma e aquilo era bom. Minhas mãos desceram pelo peito dele sentindo os rígidos músculos. O beijo estava molhado do modo certo, exatamente do jeito que eu gostava. Tive que me afastar quando o ar se fez necessário. Mas ele conduziu a boca pelo meu pescoço deixando beijo e mordidas pela pele sensível, gemidos involuntários saíram dos meus lábios quando sua boca se fechou em torno da minha orelha, me provocando.

    Não sei o que me fez reagir assim, talvez o calor do momento, mas levei a mão a blusa dele e comecei a abrir os botões com uma experiência que eu não tinha. Assim que a tarefa estava cumprida eu puxei deixando o tecido da blusa e do jaleco deslizarem pra fora do corpo dele. Aproveitando o tronco nu, deixei minhas mãos passarem pelo peito dele. Já tinha visto ele sem camisa e uma vez ou outra tinha imaginado passar a mão por ali, mas ele era meu melhor amigo eu jamais chegaria a aquele ponto, pelo menos não antes e agora ali estava eu em uma salinha no hospital que pertencia ao meu pai com muita intenção de ficar com ele. Aquele não era o momento de pensar sobre então eu apenas segui ao que eu queria e desliguei completamente minha consciência.

    Ele voltou a me beijar com animação, sem se importar nem um pouco em ser delicado. Sua mão foi pras minhas pernas arrastando-as lentamente a cima, adentrando meu vestido. Com delicadeza as pontas dos dedos iam saboreando minhas coxas e mais, cada vez mais a cima. A mão na minha nuca resvalou sentindo meus ombros, costas e um pouco mais a baixo, alguns centímetros acima do meu bumbum, o pior era que eu queria aquilo muito. Mas do que eu já achei possível, todas as terminações nervosas do meu corpo respondiam as caricias dele.

    Me afastei precisando de ar e ele subiu a mão pelas minhas costas indo até o feche do meu vestido e abrindo. Ele inclinou o vestido pra baixo e o tecido escorreu pelo meu corpo se transformando em um monte aos meus pés.

    Minhas bochechas esquentaram, um segundo de consciência me fez entender que eu estava de calcinha e sutiã na frente do meu melhor amigo. Seus olhos, brilhando com excitação, fizeram eu afastar a consciência pro canto e voltar a beijá-lo com ainda mais animação.

    Automaticamente minhas mãos foram a calça dele, lutando contra o cinto enquanto ele com muito tato me empurrava em direção a pequena beliche que tinha ali. Ele me deitou no colchão antes que eu tivesse qualquer sucesso com a calça dele, afastando minhas mãos ele mesmo tirou o cinto e abriu os botões. Voltei minha mão empurrando o tecido da calça pra baixo em relação as pernas dele deixando-o só de cueca. Evitei olhar pra baixo com medo de ficar constrangida o suficiente de ver ele nu e não conseguir seguir em frente, estávamos semi nu um na frente do outro e ainda sim não dava pra ignorar o fato de que ele era meu melhor amigo.

    As mãos dele foram ao meu sutiã afastando um pouco o tecido e apalpando meus seios, gemi alto me sentindo ainda mais quente com aquele toque. Ele brincou com os lábios pelo meu colo e foi descendo até ter os bicos dos meus seios na boca. Contenho meus gemidos – me fazendo lembrar que estávamos dentro de um hospital. A boca dele se afastou do meu corpo e foi ao meu ouvido.

    —Não posso ser romântico temos que ir rápido. —Ele se desculpou.

    Desci minha mão entre o nosso corpo e apalpei o pênis dele por cima do pano da cueca escura, não me demorei muito masturbando-o e enfiei minha mão dentro do tecido e peguei no pênis dele tirando pra fora da cueca.

    —Camisinha. —Pedi.

    Ele saiu de cima de mim e pegou sua calça nos pés e puxou alcançando o bolso e tirou uma camisinha dali, me senti tentada a perguntar por que ele tinha uma camisinha na calça que ele estava trabalhando. Minha mente começou a criar várias teorias a que mais se fixou foi a que eu não era a única que ele tinha um sexo dentro do hospital. Contudo afastei isso e foquei minha atenção no tesão daquele momento. O que ele fazia da vida sexual não era da minha conta, eu também não era nenhuma santa pra ficar julgando ele.

    Não tirei meus olhos do rosto dele com medo de que se eu descesse só mais um pouco minha visão eu congelaria com a vergonha de ver meu melhor amigo completamente pelado por mais que a ideia de ter ele dentro de mim me animava muito.

    Assim que terminou de vestir a camisinha ele voltou a se posicionar em cima de mim com delicadeza, sua boca tomou a minha e ele sorriu enquanto começava a me penetrar lentamente. Um gemido escapou dos meus lábios enquanto eu sentia ele completamente dentro de mim, era bem maior do que eu imaginava.

    —Caralho é completamente insano o quão prazeroso isso é. —Ele gemeu no meu ouvido aumentando a velocidade dos movimentos. Sua mão pegou minha cintura afastando um pouco meu corpo do colchão e dando um ângulo ainda mais preciso as suas estocadas. Comecei a rebolar ditando meu ritmo, eu sentia cada vez mais prazer e não estava sendo nem um pouquinho contida em meus gemidos.

    Seus olhos brilhavam me encarando com um brilho incrível e aquilo aumentava meu nível de tesão. Nossos corpos começaram a se mover em um ritmo alucinante, cada um em busca do seu próprio prazer.

    [...]

    Eu tinha acabado de transar com meu melhor amigo e era difícil a fichar cair, pelo menos tinha sido bom pra caralho. Ele se mexeu em baixo de mim e senti a mão dele apalpar meu bumbum.

    —Edward. —Reclamei erguendo minha cabeça do peito dele e encarando seus belos olhos verdes.

    —Não me olhe assim eu acabei de te comer. —Revirei os olhos para o linguajar dele.

    —Sou comida agora? —Perguntei.

    —Comida sei que não é, mas que é gostosa posso afirma. —Dei um tapa de leve no ombro dele e ele riu pegando na minha cintura e me girando na cama.

    —Edward não podemos fazer isso de novo. —Encarei os olhos dele e me senti tentada a beija-lo.

    —Claro que podemos.

    —Já pensou se meu pai descobre que estamos transando e pior ainda no hospital dele, sua vida e carreira vai virar um inferno. —murmurei com medo por ele, conhecia muito bem meu pai pra saber o que aconteceria se ele se quer desconfiasse.

    —Então vamos ficar nos escondendo? —Olhei pra ele não sabendo o que responder.

    —O que você quer dizer? Quer sair pelo mundo gritando que estamos fudendo? —Perguntei. A cara que minha fala causou nele me fez me questionar se eu não tinha feito a escolha de palavras erradas.

    —Quer saber você tem razão vamos apenas esquecer isso e continuar sendo amigos.

    Ele se levantou de cima de mim e pegou sua roupa vestindo e ali eu tive certeza de que eu tinha feito merda. Me sentei naquela beliche, sem me importar com minha nudez, e encarei ele.

    —Acha que vai fugir de novo? Seja homem Edward fale o que está acontecendo. —Exigi.

    Ele bufou com raiva.

    —Eu acabei de falar que gosto de você e a única coisa que ficou foi que estamos transando? —Senti meu rosto esquentar, tinha esquecido por completo que ele tinha meio que se declarado pra mim.

    —Não é assim. —Tentei me explicar. —O que você quer? Vamos chegar em casa, aproveitar que vai está todo mundo lá e anunciar que vamos casar? Nos acabamos de dar um passo nessa direção e atualmente estamos apenas transando então... —Olhei pra ele, aquilo era obvio pelo menos pra mim.

    —O que você sugere? —Ele sem camisa vestindo somente aquela calça de cintura baixa deixava ele tão sexy.

    —Vamos devagar, continuamos saindo, mas vamos deixar isso em segredo e ver no que vai dá.

    Ele revirou os olhos com presa e colocou a camisa.

    —Tudo bem você tem razão vista-se e vamos pra sua casa se não daqui a pouco sua mãe aparece aqui para te levar pra casa e não vai ser nada legal ela nos flagrar assim. —Ele comentou rindo, razão sobre aquilo ele tinha.

    —Okay vamos. —Concordei me levantando da cama e pegando minha roupa pra me vestir.

    Revelação de natal

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